A marca de conhaques COURVOISIER é mítica não somente pela preciosidade dos líquidos sagrados acondicionados em garrafas que mais parecem obras de arte, mas também pela lenda que se criou em torno da relação dela com o imperador francês Napoleão Bonaparte. Graças a um trabalho magnífico, durante quase dois séculos, os famosos conhaques estão presentes nos mais requintados e luxuosos ambientes do mundo, repousando em copos segurados por mãos muitas reais. Por tudo isso, não é exagero nenhum afirmar que a marca possui uma imagem chique e aristocrática.
A história da tradicional marca de conhaque francês tem sua origem no início do século 19 quando Emmanuel Courvoisier, um comerciante de vinhos e bebidas nativo da região de Jura, e seu sócio Jules Gallois, estabeleceu uma pequena empresa de comércio de bebidas em Bercy, um subúrbio de Paris. Diz a lenda, que no ano de 1811, Napoleão Bonaparte, depois de uma visita ao pequeno estabelecimento, que era fornecedor oficial de bebidas da Corte Imperial, onde foi recebido pessoalmente por Jules Gallois, também prefeito de Bercy, e pelo próprio Emmanuel, acabou levando muitos barris do conhaque em sua bagagem para aproveitar seus seis anos de exílio em St. Helena, uma ilha no sul do Atlântico. Depois do episódio, o conhaque vendido pelos dois comerciantes ficaria conhecido anos depois como “The Brandy of Napoleon” (O Conhaque de Napoleão).
Em 1835, Felix Courvoisier, filho de Emmanuel, estabeleceu a empresa em Jarnac, onde em 1843 fundou a Chateau Courvoisier Company, também em sociedade com Jules Gallois. Em 1866 com a morte de Felix, que por não ter herdeiros, a empresa acabou nas mãos de seus sobrinhos e sócios, que comandaram a companhia até o século XX. A reputação do COURVOISIER de ser um conhaque de extrema qualidade foi mais uma vez reforçada por Napoleão III que garantiu a marca como fornecedora oficial da corte real em 1869. No começo do século foi lançado o conhaque NAPOLEON FINE CHAMPAGNE, uma clara homenagem ao controverso imperador.
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