segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Energéticos: O que você precisa saber !!

As bebidas energéticas propõem ser um estimulante que aumenta o estado de alerta para a mente e para o corpo. Elas têm em sua composição basicamente taurina e cafeína. Alguns fabricantes adicionam o guaraná, como o Burn, da Coca-Cola e o Monster Energy.
Não há na fórmula de nenhum fabricante qualquer componente considerado por droga, como alcool ou outros. Poucas são as pesquisas notórias sobre as conseqüências do uso do produto, seja de maneira usual ou em excesso.
Ainda hoje, muita gente não sabe o que é a taurina, principal ingrediente ativo.
A taurina é um ácido 2-aminoetanosulfónico, orgânico, contendo enxofre, encontrado na bílis. É um dos aminoácidos não-essenciais mais abundantes do nosso organismo, especialmente no sistema nervoso central, nos músculos esqueléticos, no coração e no cérebro (bem como nos intestinos e ossos esqueléticos). É um aminoácido essencial para os gatos.
Age com a glicina e o ácido alfa-aminobutírico como um transmissor neuroinibidor. É sintetizado, no fígado e no cérebro, a partir da metionina e cisteína, juntamente com a vitamina B6. É o único ácido sulfónico conhecido a ser produzido por meios naturais.
Atua como emulsionante dos lípidos, no intestino delgado, promovendo a sua absorção intestinal, já que é um dos ácidos mais abundantes da bílis (o ácido quenodesoxicólico). A taurina age ainda como transmissor metabólico e fortalece as contrações cardíacas.
A bebida energética age como desintoxicador no organismo humano, facilitando a excreção de substâncias que não são mais importantes para o corpo pelo fígado. Intensifica os efeitos da insulina, sendo responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos, podendo auxiliar o anabolismo. Não é incorporada em enzimas e proteínas, mas possui um papel importante no metabolismo dos ácidos da bílis.
Todos os fabricantes advertem aos consumidores que não é recomendável o consumo com bebida alcoolica e também que crianças, gestantes, nutrizes, idosos, portadores de enfermidades e pessoas que tomam remédio devem consultar o médico antes de consumir o produto.
No caso do Red Bull, uma lata de 250 ml contém 1g de taurina, 60 mg de glucuronolactona, 80 mg de cafeína e vitaminas do complexo B (B3, B5, B6 E B12).
Ingredientes da bebida energética TNT: água gaseificada, acúcar, taurina, glucoronolactona, cafeína, inositol, vitaminas b2,b3,b5,b6,b12, acidulante ácido citrico, regulador de acidez citrato de sódio, aromatizante artificial, conservadores benzoato de sódio e sorbato de potássio, corante de caramelo.

 Recomendações quanto ao consumo

 É muito comum ver pessoas consumindo bebida energética com bebida alcóolica, principalmente com whisky ou vodca. No rótulo das embalagens dos energéticos de qualquer fabricante é expressa a mensagem que não é recomendado o consumo com bebida alcóolica.
O consumo de bebida energética com bebida alcóolica pode alterar a sensação de embriaguez, e com isso permitir que o consumidor se sinta em condições de pegar na direção quando tem sua percepção motora alterada, correndo o risco de causar um acidente até fatal a si próprio ou a terceiros.
A cafeína presente nesses energéticos potencializa o efeito maléfico do álcool no cérebro. De acordo com o estudo produzido em uma pesquisa, realizada na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a cafeína acelera a morte de células cerebrais, causada principalmente pelo álcool, que pode levar ao envelhecimento precoce e a doenças como mal de Alzheimer e de Parkinson
No caso de excesso de ingestão de cafeína, vide estudos em "caffeine" e "Health effects of caffeine" editados no Wikipédia em inglês. A ingestão excessiva pode provocar, em algumas pessoas, efeitos negativos como irritabilidade, ansiedade, agitação, dor de cabeça e insônia. Os portadores de arritmia cardíaca devem evitar até mesmo dossagens moderadas, ainda que eventuais, da substância. Altas doses de cafeína excitam demasiadamente o sistema nervoso central, inclusive os reflexos medulares, podendo ser letal. Não se conhece estudos científicos de diagnóstico de letalidade em doses superiores a 10 gramas ao dia.
A ingestão freqüente pode causar insônia.

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