segunda-feira, 20 de junho de 2011

IL PIACERE DEL CAFFÉ ( O PRAZER DO CAFÉ )

Você sabe como os italianos gostam de apreciar um café?

Fraco ou forte, coado ou espresso, a Itália continua sendo um berço para o consumo da bebida
  
Quando apaixonados por café falam da Itália, logo se imaginam cappuccinos, macchiatos, espressos de boa qualidade servidos em bares - como os italianos chamam as cafeterias por lá. Programa de turista ou, realmente, os italianos consomem muito café? E a preferência por bebidas com café é igual em todas as regiões da Itália?

De fato, os italianos gostam de café, e doce! Por conta disso, importam muito café brasileiro. As cerca de mil torrefadoras do país misturam nosso café especial arábica com robusta importado da Índia. O objetivo é garantir blends equilibrados para o gosto dos italianos, que em sua maioria não apreciam cafés com acidez muito acentuada. Em casa, o utensílio para preparo mais utilizado é a moka - conhecida por aqui como cafeteira italiana.
Vincenzo Sandalj, presidente da Sandalj Trading Company SpA, da Itália, falou durante o 4º Fórum Desafios para a nova Década 2011/2020, promovido pelo Cecafé, sobre as preferências dos italianos na hora apreciar a bebida e o hábito que muda de acordo com a região do País. “Hoje em dia, espresso é a palavra mais notável entre os cafés especiais na Itália.” No entanto, no Norte do país, a preferência, segundo Sandalj, é pelo café coado, mais leve, preferencialmente com leite. Portanto, é no norte que saem maiores quantidades de cappuccinos e macchiatos. No nordeste da Itália, a preferência é por um café mais doce, enquanto no noroeste, sabores mais ácidos fazem sucesso.
Na região central a suavidade do paladar com cafés mais leves fica de lado: Roma é responsável por 50% do consumo de robusta no País e a preferência é por uma torra mais escura, extração bem mais concentrada, sem leite, crema mais espessa e o consumo de cafés fora de casa é superior ao do norte. No sul, a torra também é mais escura e a extração muito concentrada. O consumo é 50% de grãos robusta. O consumo em bares chega a ser o dobro do que no Norte.


Brasile: un caffè bellissimo!

Sem café especial do Brasil, nada de blend italiano! Pois é, quem vai à Itália pode se sentir em casa ao entrar em uma cafeteria. As torrefadoras italianas importam nosso café: “Descobrimos o café brasileiro há muitos anos. Eu diria que com o espresso, os italianos descobriram o café maravilhoso do Brasil. É a base do blend para o espresso em toda a Itália. Nós apreciamos o corpo e a doçura, o que encontramos no café brasileiro”, entusiasma-se Vincenzo Sandalj.
O que no início era um casamento de oportunidades, para Sandalj é hoje “um caso de amor”. “Hoje não imaginamos nosso blend sem as notas de mel, amêndoa, cacau e chocolate do café do Brasil”.

Dose única e grandes negócios
Com a tendência mundial de consumo cada vez mais forte entre o público jovem, a Itália também se rendeu às máquinas de dose única. “Na Itália é mais barato que sair de casa para tomar café, bem mais rápido também.” De saches ou cápsulas, a venda dos equipamentos só reforça que o café está presente também entre gerações mais novas e que acompanham a tecnologia e o design dessas novidades.

A Itália continua sendo um berço para o consumo do café. Além das torrefadoras, há 100 empresas que produzem maquinários para o segmento. Em 2010, o país importou 8.259 milhões de sacas de café verde e exportou 18 milhões de sacas de café torrado. O desafio para as próximas décadas é manter os números em crescimento e isso, os italianos encaram com otimismo. Vincenzo deixa claro o que eles querem: “O produtor brasileiro deve entender esse consumo e investir em rastreabilidade. Queremos diferenciação em variedades e atender diferentes necessidades”.




  A Mister Blend trabalha com grãos da melhor qualidade e prepara seus Blends com o melhor café 100% Árabica o ingrediente principal dos blends italianos, não trabalhamos com café robusta na composição do café Gourmet.

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