terça-feira, 30 de agosto de 2011

Você conhece os graus de torra do café?

É no momento da torra que os grãos de café se afloram. É durante este processo que eles podem mostrar todo seu potencial. Quando submetidos ao calor, ele se transforma desenvolvendo aromas, perfumes e apresenta seus sabores característicos.


Dentre as diversas modificações, podemos listar:
Cor dos grãos: de verde para marrom;
Peso: perda entre 12% para 1%
Volume dos grãos: aumento de 40 a 50%
Umidade: Diminui de 13 para 1%
Aroma: Mais de 1000 diferentes moléculas são produzidas

Fica claro, portanto, que uma torra bem feita é primordial para que se obtenha o melhor de cada grão ou blend. Na terminologia de provadores de café não existe uma padronização definida dos diferentes graus de torra. “Light”, “Medium”e “Dark” são os termos mais utilizados por nós. Na verdade, os cafés são raramente torrados “light” e existe muitas percepções diferentes das torras “medium”e “dark”. Deve-se saber também que o ‘Tukish Coffee” Café Turco não é feito com torra dark (escura).
A combinação de várias opiniões resulta nas seguintes possibilidades:
Light
– utilizada somente para cafés extremamente finos, delicados e de altíssima qualidade. O café torrado nesta maneira tem alta acidez e baixo corpo. Este tipo de torra também é conhecida como: “New England” ou “Half-city”.
Curiosidade: A versão Americana desta torra é chamada “Cinnamon” – nome dado devido à cor da casca do Cinnamon (canela).

Medium – conhecida também como marrom ou regular, ela apresenta diferentes tonalidades sem o surgimento de óleos nos grãos. Pode ser considerada “Torra Americana” ou “city” quando for um pouquinho mais torrada que o grau “medium”.
Viennese – torra salpicada com pontos castanhos escuros e apresenta um pouquinho de óleo na superfície do grão. Também é conhecida como “light French”ou “Full-city”.
Dark – pode receber outros nomes tais como Espanha, Cuba; Marrom profundo ou “French-roasted. Como o próprio termo diz, trata-se de um torra mais escura com um pouco de óleo na superfície.
Continental – apresenta uma cor de chocolate amargo e recebe vários outros termos: “Double-rosted”; “High”; Versão Americana: “French-roast”, “New Orleans roast”, “European”. Também é descrita como: Very dark, Dark French, Heavy e Italiana.
Italiana - apesar de apresentar uma cor bem escura, ela não chega a ser preta e contém bastante óleo. Ás vezes pode ser chamada de “Espresso Roasts”.
Mesmo com um documento ou acordo sobre os termos de que falo acima, não existe um consenso geral, que agrade todos os especialistas, amantes ou estudiosos do assunto!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O brilho do café brasileiro no exterior.

As torrefadoras internacionais têm reconhecido a qualidade do café brasileiro. Ano passado veio a informação de uma volumosa compra de café brasileiro pela Starbucks. Nespress e Illy também compram café brasileiro, assim como outras empresas.
A questão é que muitas estão utilizando a origem Brasil como atrativo, como recurso de marketing. Já existem comerciais que exaltam as qualidades do café brasileiro, mostram lavouras daqui, fazem referências à nossa cultura.
Nesse vídeo de um comercial de café em Israel o café brasileiro é protagonista e mesmo que falado em hebraico conseguimos compreender a mensagem. O passageiro está dentro do Avião, e a aeromoça lhe pergunta se aceita Café. O homem responde que sim, mas não um simples café. E saltando de pára-quedas, continuou a dizer que queria um café diferenciado, com personalidade, aroma. Queria café Brasileiro, e aterrissa em Salvador.
Vale a pena conferir esse comercial e lembrar que nosso país possui enorme potencial para produção de café finos e cada vez mais esse potencial tem sido explorado.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O Café mais caro do Brasil !!


Voces se lembram daquele café mais caro do mundo, o Kopi Luwak, que é extraído das fezes do Luwak, um pequeno felino que vive na Indonésia e nas Filipinas, o quilo desse café chega a custar mil dólares no mercado internacional. Uma xícara chega a custar 50 libras na Inglaterra. O sabor é comparado com uma mistura de chocolate com suco de uva (não faço idéia do que isso represente), considerado menos ácido que os cafés comuns.
Temos aqui no Brasil um pássaro chamado Jacu, que são aves de grande porte, chegando a pesar 3 kg e medir 85 cm de comprimento, essas aves alimentam-se de folhas e frutos, porém os Jacus começaram a atacar a lavoura de café da Fazenda Camocim, localizada no Espírito Santo, seu proprietário, Henrique Sloper, já havia entrado com pedido de autorização para acabar com os Jacus que estavam estragando sua lavoura, porém como a burocracia no Brasil é grande, o processo demorou, nesse meio tempo Henrique tomou conhecimento do Luwak, que citamos acima, e resolveu fazer a mesma experiência com o Jacu


O fruto do café ao ser ingerido pelo Jacu passa pelo mesmo processo do que o que acontece com o Luwak, o organismo absorve a polpa e devolve a semente. O fazendeiro recolheu algumas amostras e encaminhou para análise, depois de comprovado que os grãos não fazem mal a saúde, eles passaram a ser recolhidos, limpos e torrados. Esse processo teve como resultado uma bebida mais doce e ácida do que o mesmo café recolhido da maneira tradicional.